Traduzindo, simbolicamente, a vida e seus percalços, unificando todas as noções estabelecidas na educação pessoal e coletiva, as instituições, os métodos idôneos, todas essas "Estruturas Sociais" em suma, funcionam como a floresta na qual nos movemos, de galho em galho, de locais mais e menos receptivos às nossas verdades, anseios e necessidades.

Perante tamanha diversidade e, naturalmente, condições de aprendizados psicossociais dificultosos, vamos crescendo e amadurecendo nosso repertório Psico/Físico/Social e nessa imposta "elegante" empreitada de convivência e sobrevivência muitas reverberações contraditas no nosso íntimo, mas, que não podiam ser reveladas verbalmente, acabam por encontrar morada em nossa musculatura, em meio à contraturas, nós-musculares, dores articulares, cefaléias, micro-estiramentos e pequenas contusões.

Por fim, nossa Postura fica quase que a mercê dos "sapos que engolimos", das pequenas colocações de deixamos de fazer, das respirações sem profundidade, da falta de tempo de ficarmos sozinhos, da convivência em comunidade, em suma, tentamos enquadrar e fixar tudo em um plano de vida perfeito, e que, inconscientemente deve ser aprovado por um grande número de pessoas.

Com esse comportamento quase que automático, vamos paulatinamente enrijecendo nossa verdadeira essência, causando, também, muitos desconfortos musculares.

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