Publicado em: 27/10/2020 por Aida Martinez

Quem nunca sentiu Inveja que atire a primeira pedra!

Inveja, o lado B

Quem nunca sentiu Inveja que atire a primeira pedra!

A inveja pode ser definida como o sentimento de frustração e rancor gerado perante uma vontade não realizada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual. Podemos considerar também quê, a Inveja nasce de uma admiração, porém, quando essa admiração torna-se exagerada, demasiada, praticamente obsessiva, aí sim, encontramos duas vertentes.

O que seria Inveja Branca? Aquele sentimento ou sensação de não possuir o que o outro têm. Porém, eu não desejo o mal, nem nenhuma manifestação negativa àquela pessoa.

E a Inveja Sombria? A Inveja Sombria além de desejar o que o outro possui, também deseja que o outro "se lasque" (numa linguagem coloquial). O invejoso sente prazer em ver a desgraça alheia.

Mas, vale lembrar que a inveja tem seu potencial no desenvolvimento humano, na vida primitiva possibilitou que os homens primatas buscassem cada vez mais diferentes possibilidades de sobrevivência. Mais tarde, os Neurocientista descobriram inclusive, onde os bebês aprenderam a lidar com frustações, através da inveja. Na revolução industrial a inveja viabilizou liderança e empreendedorismo (mesmo quê muitas vezes de maneira distorcida) e, hoje no século XXI, nos habilita a procurar e pesquisar sobre adaptabilidade e engajamento profissional (preferencialmente que possamos compreender essa caminhada com equilíbrio, respeito e igualdade).

Bom, a Inveja tem um berço neurológico, uma conduta moral (envolvida na educação de cada indivíduo) e, também uma escolha ética legítima e, caráter em fase mais madura.

Você na sua melhor versão!