Quantos textos nós lemos inteiro?

À nós foi proposto um ressignificar de vida, "um novo normal" se estabelece dia após dia, para que pudéssemos olhar e estar mais atentos ao quê, definitivamente, é essencial para nossa sobrevivência. Para refletirmos pelo viés da introspecção, do desacelerar de nossas funções, saborear mais a convivência familiar, e, ainda não menos importante, nossa magnitude e papel no Coletivo.

Porém a potência das redes sociais, que era para nos alicerçar nesse distânciamento, fez do excesso de informação, um caminho para a escravidão de curtidas impensadas em títulos, sem nos aprofundarmos no contexto que o abriga.

E, o preço dessa sociedade líquida virtual sem aprofundamento, é, nos basearmos por matérias que camuflam valores distorcidos, histórias apenas com embassamento pessoal e, paradigmas nada éticos quê, em nada contribuem para esse "novo normal", para expansão daquilo que chamamos de sociedade e, sustentabilidade ambiental.

Cada rede social aceita um número "X" de carácteres e, isso acaba nos manipulando a seguir um padrão.

Padrão este que, muitas vezes, nos deixa cada vez mais e mais acomodados na "arte" de curtir àquilo que infelizmente, nem se leu!!

Precisamos mudar e, isso não é de hoje e, a convivência em massa virtual só têm nos provado isso diariamente.