Para podermos fazer uma analogia sobre o Tema, podemos iniciar pela definição de Vínculo.

Vínculo: Entre as pessoas e a sociedade, entre os fatos e as coisas, ou entre você, eu e eles, é preciso que haja "ligação" para que tudo corra bem. O termo “vínculo” tem um significado muito profundo – criar vínculos é plantar sementes.

No atual cenário mundial, estamos desbravando novos patamares tecnológicos, àqueles cujas as raízes, não são apenas, veicular informações e gerar um modelo não institucionalizado educativo. Estamos reorientando uma nova forma de "Amar", de estar perto, de pertencer, de vincular.

Para as crianças na Primeira Infância, por exemplo, e quê, acima de tudo, tem condições sociais e econômicas de estarem participando de atividades escolares à distância, o estabelecimento do vínculo no dia a dia através do toque, das texturas, da areia, do parquinho, do colo, dos sabores e brincadeiras lúdicas com seus educadores ganhou espaço à um novo circuito.

Um grande movimento na rotina familiar teve que ser reestruturado e replanejado, assim, os pais/cuidadores são as pontes condutoras para que esse Vínculo aconteça e se estabeleça da melhor maneira possível.

O Toque, o abraço, as mãos dadas, o beijo na bochecha, o colo são indispensáveis à condição de evolução humana mas, é possível trazer essa notoriedade sem que possamos vivenciá-la?

Ainda não temos certeza absoluta de quais serão as consequências do distanciamento físico em nossas crianças amanhã. Mas, nosso papel enquanto pais, é trazer de maneira consciente, amorosa e educativa que vínculo é algo maravilhoso, indispensável, fundamental e, principalmente que nunca é tarde para se estabelecer. Porém, para quê, essas crianças compreendam tudo isso, há um seio familiar por trás ou, do contrário, o isolamento físico será eternamente uma desarmonia social.